Que tal uma mesa posta para um lanche da tarde recheado de delícias da culinária mineira?
Receber em casa é sempre um prazer. E em Minas Gerais estes encontros se concentram na cozinha!
Dê o play no vídeo abaixo e veja o passo a passo desta mesa posta mineira para um lanche da tarde:
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Quem já viajou por Minas Gerais ou mora no estado, sabe o quanto é bonito, cheio de pessoas lindas, museus, cachoeiras, artesanato… No entanto, a maior atração mineira é a culinária.
O mineiro está sempre pronto para tomar um cafezinho, por isso é costume ter o café da tarde, café da manhã, almoço e jantar. E se ainda der, ainda cabe a ceia.
É claro que o cafezinho preto não é saboreado sozinho ele é acompanhado de pães, broas, bolos, biscoitinhos, docinhos e etc.
Para esta mesa, selecionei itens para um lanche da tarde, onde aquela vontade de comer um docinho aparece.
Aproveite também para ver todas as dicas de culinária mineira – este post está cheio de delícias! 🙂
O lanche da tarde era uma reunião das amigas da minha mãe. A ocasião pedia uma mesa delicada, feminina e clean.
Para montar esta mesa, selecionamos jogos americanos em linho, com bordado azul claro e escuro.
O jogo de xícaras brancas é um clássico sem erro na hora de compor uma mesa posta.
E para destacar o azul, selecionamos as taças bico de abacaxi.
Para dar cor e um toque informal, escolhemos talheres com acabamento que imita o bambu.
Delícias para um fim de tarde: doce de leite, pamonha, goiabada cascão e doce de abóbora.
Flores naturais amarelas para trazer alegria e cor nesta mesa de lanche com delícias de minas.
Pão de queijo, queijo minas frescal, bolo de milho e pão de sal: lanche da tarde mineiro.
Nesta mesa, foi servido os seguintes itens:
Se quiser incrementar sua mesa de lanche mineira, acrescente bolo de fubá, pastel de angu, ambrosia e biscoito de polvilho! 🙂
A culinária mineira é resultado do encontro de diferentes povos que ocuparam seu território na época do ciclo do ouro – os portugueses, africanos e os nativos indígenas.
A comida mineira teve origem nas coisas simples, que podiam ser conseguidas mais facilmente, no quintal de casa, como a mandioca, feijão, milho, verduras, frango e porco.
O fato é que tanta diversidade existente na gastronomia de Minas Gerais é resultado de uma confluência de culturas e de pessoas que constituíram esse local.
Em séculos passados, o estado de Minas Gerais foi o palco para vários trabalhadores praticarem a atividade de mineração, bem como foi rota também de tropeiros, além de contar com a mão de obra escrava e indígena em várias atividades.
Além disso, a escassez de recursos exigia que muitos pratos fossem preparados na base do improviso e da criatividade, adaptados com os ingredientes que estavam ao alcance.
Esse conjunto de fatores contribuiu para o surgimento de uma gastronomia bastante rica e diversificada.
Tutu à mineira é um feijão cozido amassado ou batido do liquidificador, refogado e engrossado com farinha de mandioca ou de milho.
Este como desde a minha infância. Delícia de domingo com direito a rodelas de ovo cozido em cima para enfeitar! 🙂
Imagem: Receitas da Cherifa
Prato muito admirado aqui em Minas, mas tem origem em Portugal.
Geralmente, é feito com galinha caipira cortada em pedaços e ensopado num molho feito com o sangue fresco da própria ave e vinagre.
O molho fica amarronzado e é por isso que se chama de molho pardo. Certamente é um dos meus pratos favoritos!
A história do feijão tropeiro em Minas Gerais vem do período colonial, quando o transporte das mais diversas mercadorias eram feitas por tropas a cavalo, guiados por homens chamados tropeiros.
O feijão misturado à farinha de mandioca, torresmo, lingüiça, ovos, alho, cebola e tempero, tornou-se um prato básico do cardápio desses homens tropeiros. Daí a origem do nome feijão-tropeiro, numa referência direta aos integrantes das tropas.
O “bambá-de-couve” teve origem em Ouro Preto-MG, contém lingüiça, costelinha, toucinho magro (defumado ou não), tudo previamente bem frito, podendo-se ou não adicionar o ovo ao mingau. E, o principal, a couve com folhas rasgadas.
Leitão à pururuca é uma forma de preparo do porco assado, no qual a pele é conservada e depois é parcialmente frita com óleo quente despejado em cima.
O angu, feito com farinha de milho e água, era obrigatório no século 19. Ele fazia parte da alimentação básica do povo mineiro.
Vaca atolada é um guisado de carne cozida (normalmente costela bovina) com mandioca, de preferência, derretendo na boca.
Frango com quiabo é uma mistura de frango caipira com quiabo.
O quiabo é uma planta de origem africana e chegou ao Brasil trazida por colonizadores e escravos. O prato foi criado no século XIX, em Minas Gerais, utilizando os ingredientes que havia ao alcance.
O Pão de Queijo é reconhecido como uma receita típica de Minas Gerais. Especula-se que a farinha de trigo era muito cara e não tão facilmente encontrada no Brasil no século XVIII e assim, as famílias utilizam do polvilho para fazer os pães.
Este é um prato delicioso para servir de entrada e petiscar!
O pastel de angu, Ícone gastronômico de ltabirito-MG, foi criado por volta de 1851 por escravas da época. Elas foram as primeiras a usarem a sobra de angu principal refeição dos escravos. A receita passou de geração para geração.
A receita leva o fubá de milho moído, polvilho especial e além do umbigo de banana, ainda é oferecido com recheio de bacalhau, carne de boi moída, carne de frango e também de queijo.
Impossível pensar em Minas e não lembrar dos doces! 🙂 Seja de colher, de compota, cremoso, com ou sem queijo, o estado é uma referência no Brasil.
O doce de abóbora tem várias apresentações: em compota, cremoso, em cubinho cristalizado, com coco, com cravo…
O doce de leite é um doce que não tem origem certa. Mas sabemos que ele é muito forte na América Latina. Em Minas Gerais é uma das sobremesas mais populares e nossa forma de fazer, deixa qualquer doce de leite argentino para trás, rs…
A ambrosia, por exemplo, é um dos doces mais antigos de Minas Gerais. Por causa do sabor, tido como divino, a ambrosia é chamada, em grego, de manjar dos deuses do olimpo. Está me dando até água na boca escrever sobre ele! rs…
Goiaba Cascão é patrimônio imaterial de Ouro Preto-MG e outras cidades de Minas Gerais.
A diferença para a goiabada comum é que, normalmente, há pedaços da casca em seu interior.
A goiabada, combinada ao queijo, formam uma combinação deliciosa e tradicional em Minas Gerais.
Quando recebo alguma visita de fora, este é meu escolhido!
O Restaurante Dona Lucinha preserva o sabor e a cultura alimentar dos tempos coloniais de Minas Gerais. O cardápio contém os principais pratos mineiros e com muita qualidade.
Cada prato tem descrito o nome em português e inglês, facilitando para o turista estrangeiro.
Adoro este restaurante! O Maria das Tranças tem a fama de ter “o melhor frango ao molho pardo do Brasil” – e é verdade!
Bem tradicional e antigo, Juscelino Kubitscheck era um cliente ilustre frequentador do restaurante.
O Restaurante Xapuri possui um ambiente rústico e aconchegante localizado na Pampulha. A comida é feita em fogão a lenha e bem típica de Minas Gerais.
Ahhhh, O Paladino… Lugar perfeito para se comer bem e ainda ter um encontro romântico.
Durante o dia, o almoço é bem familiar. O ambiente estilo fazenda propicia momentos adoráveis em grupo.
Já à noite, o ambiente é romântico com direito a um vinho e aconchego.
Paladino é um restaurante-fazenda localizado na Pampulha, com deliciosa comida mineira para almoçar, jantar ou petiscar. Delícia!
Neste post, mostro o passo a passo de como montar um chá da tarde cheio de delícias mineiras.
E para complementar, um tutorial sobre a gastronomia mineira, onde listo os principais pratos tradicionais de Minas Gerais.
Jamais venha para Minas Gerais fazendo dieta. Experiência gastronômica deliciosa! 🙂
Bj.
Ticinha Medeiros
Este post foi modificado em 3 jun 15:26
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